segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Liberdade???



Passei grande parte do que já vivi, a tentar descobrir quem sou, a tentar perceber o que queria e quando descobri, passei outra metade a tentar aceitar-me, a entender-me e a fazer-me ouvir. Não foi fácil, magoei-me, chorei, sorri, enfrentei os meus pai, continuei mudar até que finalmente aceitei a pessoa que sou, fiz com que me ouvissem e que me compreende-sem, pelo menos que me aceite-sem consegui. Conquistei a minha liberdade perante mim e perante os que mais me cortavam as pernas. Agora, depois de o ter conquistado, a pessoa que eu mais queria que me aceita-se, não faz, tenta mudar-me, para meu bem é certo, mas toda esta situação deixa-me frustada. Quando finalmente conseguimos o que queremos e está tudo bem, estás mesmo como sempre sonhas-te estar, toda essa felicidade é te roubada... sobretudo porque fazes merda sem dares por isso. Tudo passa estar a mal, tudo passa a estar sobre risco, um risco elevado que não queres, não podes correr porque simplesmente, não és capaz de enfrentar caso falhes, não és capaz de o perder. As lágrimas começam a cair, não sabes o que fazer só te apetece desaparecer, conseguir resolver a situação o mais rápido possivel de cabeça erguida, sem deixar de ser quem sou... Mas há riscos que não se podem perder a segundas oportunidades que não podem ser deitadas fora...

Nem sequer quero falar... a coisas ... que pura e simplesmente neste momento são muito dificeis de fazer...

A liberdade que idealizamos não existe, irá existir alguém que te prenda, alguem que não te deixe ser quem és... Para seres livre tens de cortar ligações, sentimentos e rebentar com os teus próprios timpanos...

Um comentário:

  1. Primeiro, agradeço-te pelas palavras no meu blog. É bom saber que vos marquei, de alguma maneira. As saudades são muitas.

    Depois, dizer-te que sempre me identifiquei contigo. Sempre te achei forte, lutadora, decidida, mas, ao mesmo tempo, frágil e insegura. E agora, ao ler este teu texto, sinto que poderia tê-lo escrito, exactamente pelas mesmas palavras, quando tinha a tua idade. Uma altura em que passamos do cor-de-rosa ao preto numa questão de segundos.

    Não te menosprezes, não te desvalorizes, sê sempre tu própria, no matter what! As respostas acabarão por chegar.

    Beijinho grande,
    Mónica

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