segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Eu = Galinha

Não porque tenha penas ou porque ponha ovos, mas por que ando DOIDA no verdadeiro sentido da palavra!!! Estou atolada de trabalho, não me consigo concentrar para o fazer, e sabem aquela "leve" sensação de "isto é areia a mais para a minha camionete", é exactamente essa a sensação que tenho. Neste preciso momento, estou a tentar escrever e não estou a conseguir escrever normalmente, acho que o meu sistema está a ir a baixo.... Não sei que fazer, são demasiadas sensações, preocupações, aborrecimentos e pressões (algumas delas estúpidas até)para eu conseguir lidar.

Sou uma mariquinhas, sempre fui!!! Apetecem dormir, dormir, dormir, aliás apetece me fazer tudo aquilo que me impeça de pesar, nas muitas questões, preocupações e obrigações que andam aos encontrões no meu cérebro, se é que eu ainda tenho um, porque ás vezes tenho sérias dúvidas!!!! BAHHHHHHHHHHHH

domingo, 10 de janeiro de 2010

Fallen a part

Agora é assim que me sinto... sinto-me a cair por terra... A umas horas tive uma discussão com ele por ter fumado, após uma semana sem tocar em nada e mais uma vez recebi novas ameaças de que se não parasse, ele parava a nossa história... Eu detesto ameaças, sobretudo as que põe em causa o que mais amo. Eu estou tentar, a sério que estou, não é fácil, mas também sei que não é impossível! E eu vou conseguir.
O pior de tudo é ver que ele não acredita, não acredita realmente no meu esforço, sentir a batalha que se desenvolve dentro da sua cabeça através das suas palavras, faz me perder o chão. Saber que ele põe realmente a nossa relação em jogo por um cliché como este assusta-me, pois não sei será motivo suficiente para tal, afinal de contas onde está o amor no meio disto tudo??? Sei que não sou a namorada de sonho, que não sou bonita e que as minhas medidas não se encaixam no seu padrão, nem no dos seus pais, que não tenho feitio fácil, mas também sei que sempre dei tudo de mim, dou-lhe o máximo de amor que posso no tempo limitado que estou com ele, estou sempre presente para ele, faço tudo para o ver feliz... Mas nunca é suficiente....

O pior é que ele não vê o que me faz com tudo isto... estou constantemente a ouvir que não sou boa o suficiente, não sirvo, que não me encaixo a vários níveis... Se sou assim tão má porque isto dura a um ano??? Para que ?? Para nos magoarmos no final ?

Sinto-me um bocado de lixo....

Depois de chorar baba e ranho, e de ter desesperado para que me arrancassem a alma do corpo e destruíssem as duas partes, presenciei uma discussão parecida.... Com a diferença de que se trata de dois adultos, com dois filhos e que infelizmente um desses filhos já compreende muito bem o que se passa a sua volta... Já havia assistido a várias discussões mas em nenhuma como esta! Não pela gritaria, ou por actos violentos, mas por ver que uma das parte está farta, que já não aguenta, que se cansou de aturar calado deixando bem claro, com um sentimento que eu nunca havia visto ser empregue naquelas palavras já ditas por ele em outras ocasiões... Não era difícil uma pessoa com dois palmos de testa ver que o amor que mantém a relação se está a extinguir, que o amor já não basta, já não aguenta as diferenças de ambos... e é ai que vemos as linhas dos limites mais perto do que alguma vez imaginamos. Mais uma punhalada no coração, de tantas que já levei e que por vezes infligi a mim mesma, nunca me havia doido tanto como desta vez... Não quero presenciar esta situação e também não quero vive-la, pois tenho a minha opinião formada e sei que a magoaria se a expressa-se... Tenho medo que isto seja algo genético, não quero chegar as 45 anos a dizer que fui parvo, e que deitei a minha vida fora e que nada se aproveitou do que vivi, a excepção da lição vida que tirei...


Definitivamente hoje não há lugar para o amor...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Liberdade???



Passei grande parte do que já vivi, a tentar descobrir quem sou, a tentar perceber o que queria e quando descobri, passei outra metade a tentar aceitar-me, a entender-me e a fazer-me ouvir. Não foi fácil, magoei-me, chorei, sorri, enfrentei os meus pai, continuei mudar até que finalmente aceitei a pessoa que sou, fiz com que me ouvissem e que me compreende-sem, pelo menos que me aceite-sem consegui. Conquistei a minha liberdade perante mim e perante os que mais me cortavam as pernas. Agora, depois de o ter conquistado, a pessoa que eu mais queria que me aceita-se, não faz, tenta mudar-me, para meu bem é certo, mas toda esta situação deixa-me frustada. Quando finalmente conseguimos o que queremos e está tudo bem, estás mesmo como sempre sonhas-te estar, toda essa felicidade é te roubada... sobretudo porque fazes merda sem dares por isso. Tudo passa estar a mal, tudo passa a estar sobre risco, um risco elevado que não queres, não podes correr porque simplesmente, não és capaz de enfrentar caso falhes, não és capaz de o perder. As lágrimas começam a cair, não sabes o que fazer só te apetece desaparecer, conseguir resolver a situação o mais rápido possivel de cabeça erguida, sem deixar de ser quem sou... Mas há riscos que não se podem perder a segundas oportunidades que não podem ser deitadas fora...

Nem sequer quero falar... a coisas ... que pura e simplesmente neste momento são muito dificeis de fazer...

A liberdade que idealizamos não existe, irá existir alguém que te prenda, alguem que não te deixe ser quem és... Para seres livre tens de cortar ligações, sentimentos e rebentar com os teus próprios timpanos...